sábado, 23 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
Tipos de Marchas Patológicas
Claudicação:
A Claudicação é um tipo de dor na perna que aparece principalmente quando a pessoa caminha. É muito comum que ela comprometa as duas pernas, piore à medida que a pessoa siga caminhando e só melhore quando ela se senta.
Estas dores são frequentes em pessoas de mais idade e podem comprometer muito a sua qualidade de vida.
Outras doenças podem dar dores parecidas, especialmente os problemas de circulação (claudicação vascular), mas uma das causas mais comuns é a estenose lombar ou síndrome do canal estreito lombar (claudicação neurológica).
Ataxia
Sensorial:
Pode ocorrer,
por exemplo, em neuropatias diabética ou alcoólica ou em problemas que afetam a
coluna dorsal, tais como tumores da medula espinhal. Estes distúrbios
interrompem o input proprioceptivo aferente do SNC. Este inputproprioceptivo das pernas
é essencial para iniciar e regular os ajustes corporais na posição em pé.
Pacientes com
ataxia sensorial apresentam, portanto, uma marcha de bater o pé, de base ampla,
com os olhos fixos no chão para feedback visual. Quando em pé com os
calcanhares reunidos, haverá uma amplitude maior de oscilação postural quando
os olhos se fecham.
Marcha
Hemiplégica:
O paciente adquire uma
postura tónica em flexão do membro superior e em extensão do membro inferior
acometido. Assim o paciente não consegue fazer a flexão da coxa, extensão da
perna e dorsiflexão do pé habituais e caminha fazendo um semicírculo a partir
do quadril com o membro inferior estendido, o pé em inversão e o braço
flexionado e rígido.
Marcha Paraplégica:
A marcha
paraparética ou paraplégica espástica é, na verdade, uma marcha hemiplégica
bilateral, que afeta apenas os membros inferiores. Cada perna é avançada lenta
e rigidamente, com movimentação restrita nos quadris e joelhos. As pernas
encontram-se esticadas ou ligeiramente flexionadas na altura dos joelhos e as
coxas podem estar fortemente aduzidas, fazendo com que as pernas quase se
cruzem quando o paciente caminha (marcha em “tesoura”). As passadas são
regulares e curtas, sendo que o paciente avança apenas com grande esforço, como
se caminhasse com dificuldade em águas fundas Adam & Victor (1998).
Ocorre em pacientes com espasticidade
grave de ambos os membros inferiores principalmente os que têm diplegia
espática congênita (paralisia cerebral, doença de Little). Há um enrijecimento
dos músculos adutores do quadril, provocando adução das coxas, de modo que os
joelhos podem cruzar-se, um à frente do outro, a cada passo, assemelhando-se a
uma tesoura.
Marcha
miopática:
Marcha característica das miopatias em
que pela fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos
músculos glúteos médios, o paciente caminha com rotação exagerada da pelve,
arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para
deslocar o peso do corpo, assemelhando-se ao pato quando anda.
Marcha Parkinsonica:
O paciente tem dificuldade para
iniciar a marcha e após seu início ela segue com pequenos passos mas em
velocidade mais rápida. O tronco fica inclinado para frente e é grande o risco
de quedas por perda de equilíbrio.
Marcha
parética com steppage:
O paciente por fraqueza na dorsiflexão
do pé, caminha arrastando a ponta do pés no solo. É importante na avaliação
dessa marcha observar a elevação anormal dos joelhos realizada com o objetivo
de não arrastar a ponta dos pés no chão. É a marcha daqueles com lesões dos
nervos periféricos, radiculites, polineurites ou poliomelite.
Marcha
Pequenos Passos:
O paciente caminha em uma postura típica
de flexão da cabeça, tronco, ombro, cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, com
passos curtos de maneira lenta, rígida e arrastada. Esses pacientes também
perdem o balanceio característico dos braços. Surge na doença de parkinson e na
maioria de síndromes parkinsonianas ou naqueles com aterosclerose avançada.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Halo-vest / Colete em Halo / Coroa de Halo
Ortótese muito utilizada na imobilização da coluna cervical, permitindo imobilizar todos os movimentos, inclusivamente a transição occipitocervical, onde as outras órtóteses praticamente não têm efeito.
A região de C3 é a que possui maior restrição de movimento com o uso do halo.
Novos materiais não magnéticos permitem a realização de ressonância magnética na vigência da utilização dos mesmos.
São indicados no tratamento de algumas fraturas do atlas, do odontoide (especialmente no tipo II), fraturas do áxis e fraturas combinadas de C1 e C2. Além disso, também pode ser utilizado no pós-operatório de cirurgias da região occipitocervical, com grandes inconvenientes quanto ao conforto. Entre as suas complicações, destacam-se as infecções, a perda da redução da fratura, lesões cutâneas e agravamento ou instalação de novo déficit neurológico.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Evolução - Escoliose
É com fotos destas que compreendemos a evolução no diagnóstico e tratamento de algumas patologias.
Lewis Sayre a observar se existia desvio na coluna vertebral da paciente, suspendendo-a para depois poder ver em detalhe todo o trajecto vertebral.
Como tratamento suspenderia a paciente (como mostra a foto) e colocaria um gesso de paris sob forma de jaqueta. Esta mesma jaqueta seria usada diariamente durante uma quantidade de exercícios.
Aparelho utilizado para fixação da coluna vertebral, em 1878, criado pelo Dr. Clark
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