terça-feira, 8 de abril de 2014

Senfio - Alarme de Higienização de mãos



O gesto é simples e capaz de prevenir infecções associadas a cuidados de saúde - claro que estamos a falar da higienização das mãos!... Porém, nem todos se lembram dele. 
Uma empresa brasileira desenvolveu um sistema de monitorização que avisa o profissional de saúde sobre o momento necessário para a higienização das mão. 
Todas as vezes que uma ‘mão suja’ se aproximar do leito do doente, um alarme poderá ser disparado, através de crachás usados pelos profissionais de saúde que contactam com o doente..
A técnica é inédita no Brasil, segundo Elyr Teixeira, mestre em Engenharia Biomédica e diretor Comercial da empresa Senfio. 
O principal objetivo é evitar mortes decorrentes de infecções hospitalares, já que as mãos são a principal via de contaminação. Ele lembra que o modelo criado não altera a rotina hospitalar e garante maior rigor com a higienização. Elyr lembra que, hoje, o controle da higienização dos profissionais é feito de forma ‘manual’, por profissionais da Comissão e Controle de Infecções Hospitalares. “É uma fiscalização passível de erro. Tem muita gente morrendo por infecção e não há um uma ferramenta de controle mais prática, além de rígida”, avalia.


Pelo software, é possível ver a frequência com que cada profissional limpa as mãos e onde. Segundo Elyr, os administradores dos hospitais podem aproveitar os dados para colocar os doseadores de álcool nos locais que forem mais convenientes.
A previsão é de que os crachás estejam disponíveis em quatro meses. Hospitais do Rio, inclusive uma unidade pública, já demonstraram interesse em usá-los. 
“O custo de perder vidas é muito maior. Se o hospital não quiser o alarme, pode optar por uma luz especial”, pontua.

Equipamentos e roupas

A limpeza dos hospitais não envolve apenas a higienização das mãos, mas também a de equipamentos como estetoscópio, catéter, além de roupas usadas pelos profissionais. O alerta é de Leila Macedo, presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). “O paciente muitas vezes entra com uma doença e sai com uma infecção. Ou o pior: nem sai do hospital”.
Leila explica que pessoas internadas apresentam sistema de defesa debilitado, o que aumenta as chances de infecção hospitalar. Além disso, em unidades superlotadas o risco é maior, já que a proximidade entre os pacientes é grande. “Isso gera aumento das bactérias e, em alguns casos, resistência e antibióticos”.
Segundo a especialista, profissionais de saúde não devem sair do hospital vestindo o jaleco ou transportando o estetoscópio, já que a prática leva contaminação da rua para o hospital.

Para conhecer este projecto inovador ao pormenor, pode consultar:



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