terça-feira, 19 de maio de 2015

Tipos de Marchas Patológicas

Claudicação:



A Claudicação é um tipo de dor na perna que aparece principalmente quando a pessoa caminha. É muito comum que ela comprometa as duas pernas, piore à medida que a pessoa siga caminhando e só melhore quando ela se senta.




Estas dores são frequentes em pessoas de mais idade e podem comprometer muito a sua qualidade de vida.

Outras doenças podem dar dores parecidas, especialmente os problemas de circulação (claudicação vascular), mas uma das causas mais comuns é a estenose lombar ou síndrome do canal estreito lombar (claudicação neurológica).







Ataxia Sensorial:
Pode ocorrer, por exemplo, em neuropatias diabética ou alcoólica ou em problemas que afetam a coluna dorsal, tais como tumores da medula espinhal. Estes distúrbios interrompem o input proprioceptivo aferente do SNC. Este inputproprioceptivo das pernas é essencial para iniciar e regular os ajustes corporais na posição em pé.
Pacientes com ataxia sensorial apresentam, portanto, uma marcha de bater o pé, de base ampla, com os olhos fixos no chão para feedback visual. Quando em pé com os calcanhares reunidos, haverá uma amplitude maior de oscilação postural quando os olhos se fecham.






Marcha Hemiplégica:


O paciente adquire uma postura tónica em flexão do membro superior e em extensão do membro inferior acometido. Assim o paciente não consegue fazer a flexão da coxa, extensão da perna e dorsiflexão do pé habituais e caminha fazendo um semicírculo a partir do quadril com o membro inferior estendido, o pé em inversão e o braço flexionado e rígido.






Marcha Paraplégica:

A marcha paraparética ou paraplégica espástica é, na verdade, uma marcha hemiplégica bilateral, que afeta apenas os membros inferiores. Cada perna é avançada lenta e rigidamente, com movimentação restrita nos quadris e joelhos. As pernas encontram-se esticadas ou ligeiramente flexionadas na altura dos joelhos e as coxas podem estar fortemente aduzidas, fazendo com que as pernas quase se cruzem quando o paciente caminha (marcha em “tesoura”). As passadas são regulares e curtas, sendo que o paciente avança apenas com grande esforço, como se caminhasse com dificuldade em águas fundas Adam & Victor (1998).


Ocorre em pacientes com espasticidade grave de ambos os membros inferiores principalmente os que têm diplegia espática congênita (paralisia cerebral, doença de Little). Há um enrijecimento dos músculos adutores do quadril, provocando adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se, um à frente do outro, a cada passo, assemelhando-se a uma tesoura.





Marcha miopática:


Marcha característica das miopatias em que pela fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios, o paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando-se ao pato quando anda.




Marcha Parkinsonica:



O paciente tem dificuldade para iniciar a marcha e após seu início ela segue com pequenos passos mas em velocidade mais rápida. O tronco fica inclinado para frente e é grande o risco de quedas por perda de equilíbrio.


Marcha parética com steppage:

O paciente por fraqueza na dorsiflexão do pé, caminha arrastando a ponta do pés no solo. É importante na avaliação dessa marcha observar a elevação anormal dos joelhos realizada com o objetivo de não arrastar a ponta dos pés no chão. É a marcha daqueles com lesões dos nervos periféricos, radiculites, polineurites ou poliomelite.


Marcha Pequenos Passos:

O paciente caminha em uma postura típica de flexão da cabeça, tronco, ombro, cotovelo, punhos, joelhos e tornozelos, com passos curtos de maneira lenta, rígida e arrastada. Esses pacientes também perdem o balanceio característico dos braços. Surge na doença de parkinson e na maioria de síndromes parkinsonianas ou naqueles com aterosclerose avançada.




segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Halo-vest / Colete em Halo / Coroa de Halo





Ortótese muito utilizada na imobilização da coluna cervical, permitindo imobilizar todos os movimentos, inclusivamente a transição occipitocervical, onde as outras órtóteses praticamente não têm efeito.



A região de C3 é a que possui maior restrição de movimento com o uso do halo. 



Novos materiais não magnéticos permitem a realização de ressonância magnética na vigência da utilização dos mesmos.

São indicados no tratamento de algumas fraturas do atlas, do odontoide (especialmente no tipo II), fraturas do áxis e fraturas combinadas de C1 e C2. Além disso, também pode ser utilizado no pós-operatório de cirurgias da região occipitocervical, com grandes inconvenientes quanto ao conforto. Entre as suas complicações, destacam-se as infecções, a perda da redução da fratura, lesões cutâneas e agravamento ou instalação de novo déficit neurológico.
 






quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Evolução - Escoliose

É com fotos destas que compreendemos a evolução no diagnóstico e tratamento de algumas patologias.


Lewis Sayre a observar se existia desvio na coluna vertebral da paciente, suspendendo-a para depois poder ver em detalhe todo o trajecto vertebral.
Como tratamento suspenderia a paciente (como mostra a foto) e colocaria um gesso de paris sob forma de jaqueta. Esta mesma jaqueta seria usada diariamente durante uma quantidade de exercícios.


Aparelho utilizado para fixação da coluna vertebral, em 1878, criado pelo Dr. Clark



quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Protese do cotovelo - Artroplastia Cimentada semi-restritiva do cotovelo

Diagnóstico: Osteoartrose do cotovelo secundária a artrite reumatóide


Técnica Cirúrgica: 
1) Doente em decubito lateral. 
2) Abordagem triceps off.
3) Artroplastia cimentada semi-restritiva do cotovelo esquerdo;
4) Desinserçao do Ligamento colateral ulnar e posterior re-inserçao com ancora Juggerknot.
5) Re-inserçao do tricipete no olecraneo com 2 ancoras JuggerKnot.
6) Encerramento por planos com colocaçao de dreno.
7)I mobilizaçao tipo Robert Jones


Reabilitação Pós-Operatória :
1º dia – estimulação de movimentos com o punho e dedos.
O cotovelo permanece imóvel por uma semana.
Após 1ª semana - inicio de  movimentos passivos.
Após 3ª semana - Movimentação ativa do cotovelo em flexão
Após 6/8 semanas - Extensão ativa e resistida 

Documentação de apoio:



Videos de Apoio:


sábado, 15 de novembro de 2014

Colete Lombar de Taylor

















Indicado para estabilização e imobilização da coluna toraco-lombo-sagrada, artroses, pós-operatório de estabilização da coluna vertebral e cirurgia de disco, osteoporose, processos inflamatórios, traumatismos, hérnia de disco, escolioses, fraturas osteoporóticas, lesões musculares graves, dor lombar crónica, instabilidade espinhal e torácica, espondilolistese, em casos de degeneração, fraturas ou achatamento vertebral. 

Anatomia: 
Confeccionado com material ultra leve resistente o Colete Dorso Lombar oferece controle anterior, posterior e lateral da coluna, restringindo portanto, o movimento de flexão, extensão e mobilidade lateral. 
Possui revestimento acolchoado em toda estrutura rígida e nas alças proporcionando incrível conforto e absorção da umidade. 
As alças de postura tracionam a coluna mantendo na posição neutra. 
A estrutura do colete somado ao painel fixador regulável abdominal, oferece flexibilidade ideal para aumentar o suporte abdominal, ajustando-se para uma melhor conformidade no formato, tamanho e curva lordótica sem necessidade de moldagem.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Instrumentação - Caixas de Instrumentos

Instrumentação - Instrumentos secundários em Ortopedia mas igualmente importantes

29-Z-Miscellaneous-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Recipientes a utilizar no processo de esterilizaçao



Instrumentação - Instrumentos minimamente invasivos

Instrumentação - Instrumentos de medida

Instrumentação - Instrumentos microcirurgicos



Instrumentação - Colocação de Placas e Parafusos



Instrumentação - Placas e Parafusos



sábado, 18 de outubro de 2014

Instrumentação - Manuseio de fios e pinos

22-S-Wire-and-Pin-Management.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Fios e pinos



Instrumentação - Artroscopia



Instrumentação - Ferramentas para lidar com cartilagem e tendão

19-P-Cartilage-Tendon-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Alicates cirurgia coluna



Instrumentação - Alicates



Instrumentação - Ferramentas para cortar osso



Instrumentação - Ferramentas para segurar osso

15-L-Bone-Holding-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Martelos

14-K-Mallets-Tamps-and-Impactors.pdf by Eduardo Bernardino

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Yoga em RX

Instrumentos utilizados para manusear gessos

Instrumentação Pé e Tornozelo

Instrumentação Geral Ortopedia







Instrumentos para segurar o osso





Bisturi Electrico Bipolar





terça-feira, 14 de outubro de 2014

Orientações sobre o Ébola

Atualizado até 10/10/2014.
«Um surto de Doença por Vírus Ébola decorre na Costa Ocidental de África desde fevereiro de 2014.
A infeção resulta do contacto direto com líquidos orgânicos de doentes (tais como sangue, urina, fezes, sémen). A transmissão da doença por via sexual pode ocorrer até 3 meses depois da recuperação clínica.
Uma vez que o período de incubação pode durar até 3 semanas é provável que novos casos venham ainda a ser identificados.
O risco para os países europeus é considerado baixo. No entanto, impõem-se medidas de prevenção que se detalham nos documentos abaixo publicados.
Atualização da situação pelas Organizações Internacionais
Comunicados e Informações do Diretor-Geral da Saúde
Orientações da Direção-Geral da Saúde
  • Orientação nº 017/2014 de 08/10/2014 – Vírus Ébola – acesso aos serviços de saúde
  • Orientação nº 015/2014 de 02/09/2014 atualizada a 10/10/2014 – Doença por vírus Ébola.Procedimentos laboratoriais para Hospitais de Referência e INSA
  • Orientação nº 014/2014 de 11/08/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos de vigilância de viajantes durante um voo, antes do embarque ou após o desembarque
  • Orientação nº 013/2014 de 11/08/2014 – Doença por Vírus Ébola – Procedimentos de vigilância de viajantes por via marítima
  • Orientação nº 012/2014 de 08/08/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pelos Serviços de Saúde
  • Orientação nº 003/2014 de 28/04/2014 – Equipamentos de proteção individual para agentes biológicos de tipo 4
  • Orientação nº 006/2014 de 28/04/2014 – Doença por vírus Ébola. Vigilância do viajante durante um voo, antes do embarque ou após o desembarque. Guia de procedimentos para companhias aéreas, aeroportos e autoridades de saúde dos aeroportos (revogada)
  • Orientação nº 005/2014 de 28/04/2014 – Doença por Vírus Ébola – Vigilância do Viajante – Viagem marítima. Guia de procedimentos para Agências de Navegação, Autoridades Marítimas e Portuárias e Autoridades de Saúde dos Portos (revogada)
  • Orientação nº 004/2014 de 28/04/2014. – Doença por vírus Ébola – Procedimentos Laboratoriais (revogada)
  • Orientação nº 002/2014 de 28/04/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pelos Serviços de Saúde (revogada)
Material de comunicação

Atualização pela DGS
07/10/2014
06/10/2014
01/10/2014
18/09/2014
10/09/2014
30/08/2014
  • Autoridades internacionais confirmam o primeiro caso de infeção por vírus Ébola no Senegal, em doente da Guiné-Conacri que chegou recentemente a Dakar. Segundo a OMS, o doente encontra-se hospitalizado e estão em curso atividades de vigilância dos seus contactos próximos.
28/08/2014
27/08/2014
  • A DGS recebeu a confirmação da atividade viral por Ébola na República Democrática do Congo (zona de Boende, na província do Equateur). Até ao momento, segundo a OMS, acredita-se que o surto agora notificado na República Democrática do Congo não tenha relação com a epidemia que decorre na África Ocidental.
20/08/2014


Documento retirado na íntegra de: http://www.aenfermagemeasleis.pt/2014/08/21/pacote-informativo-atualizado-sobre-a-doenca-por-virus-ebola-dgs/#ixzz3G4cVcJIC