segunda-feira, 31 de março de 2014

Artigo - Contributo da Prática Baseada na Evidência em Enfermagem

Avaliação Contributo Enfermagem Peri-Operatória by Eduardo Bernardino

Guia orientação ao doente urostomizado

urostomia by Eduardo Bernardino

Guia orientação ao doente ileostomizado

ileostomia by Eduardo Bernardino

Guia Orientação doente Colostomizado

colostomia by Eduardo Bernardino

Escala coma Glasgow e Escala de sedação de Ramsay


Cuidados na manipulação de catéter totalmente implantável




CatéterImplantávelcomCâmara by Eduardo Bernardino

quinta-feira, 27 de março de 2014

Porque o pessoal utiliza na sala de operações roupa azul / verde ?

Normalmente, os médicos, enfermeiros e outros profissionais da área de saúde  usam roupas brancas. O branco nas roupas dos médicos surgiu no final do século XIX, quando se provou que muitas doenças vinham da falta de assepsia nos hospitais, e a roupa branca e limpa virou norma. Mas nas salas de cirurgia, os cirurgiões, anestesistas e os auxiliares usam roupa azul ou verde. Embora, poucas pessoas tenham pensado nisso, existe uma razão importante para esta regra.

As cores azul e verde são opostas ao vermelho (a cor do sangue) na “roda das cores” e por isso são cores adequadas para melhorar a visão dos médicos durante o procedimento. Observem a figura abaixo. Olhem fixamente por 10 segundos para o centro deste coração vermelho e, de seguida olhe para uma superfície branca.



Aposto que viu uma sombra de um coração azul-esverdeado. Pois é, se as roupas e paredes da sala de cirurgia fossem brancas a visão dos médicos ficaria muito prejudicada em relação ao vermelho do sangue que eles olham fixamente durante a cirurgia. A ilusão de óptica criaria vários “fantasmas” e isso distrairia os profissionais. Foi aí que surgiu a ideia de usar roupas azuis ou verdes na sala de cirurgia. Os “fantasmas” azuis-esverdeados fundem-se na cor do tecido e tornam-se neutros. É como se essa cor actualizasse o cérebro dos médicos para a cor vermelha. Isso causa um conforto na visão dos profissionais e aumentam sua concentração.


 Os truques do cérebro vão além. De acordo com especialistas, o nosso cérebro interpreta uma cor em relação outra e, olhando por muito tempo para variações entre vermelho e rosa, o sinal dessas cores no cérebro fica desbotada e o cirurgião pode correr o risco de perder a sensibilidade aos tons de vermelho. Assim, olhar para cores frias como verde e azul de vez enquanto actualiza o cérebro e nos faz ficar mais sensíveis ao vermelho.

Video - Tecnica cirurgica para reparação de ruptura total ligamento cruzado anterior

Explicaçao detalhada em 3D sobre a tecnica cirurgica para reparação da ruptura total do ligamento cruzado anterior.

Fractura Pilao tibial e maleolo lateral dto + Fractura maleolo medial esq e seus tratamentos cirurgicos

Doente vítima de queda de muro de +/- 5 metros de altura

Fractura Pilão tibial e maleolo lateral dto + Fractura Maleolo medial esq
Fractura Pilão tibial e maleolo lateral dto
Fractura Pilão tibial e maleolo lateral dto


Cirurgias Realizadas
Redução e Osteossíntese com 2 parafusos (Membro inferior esq)

Reduçao e osteossintese do maleolo lateral com parafuso interfragmentario e placa terço cana com 5 parafusos (Membro inferior dto); Reduçao e osteossintese do pilao tibial com AO -LCP Pilon Plate com 6 parafusos proximais e 4 distais e 2 esponjosa com anilha e 4 parafusos antero posteriores de bloqueio (Membro inferior dto)
Reduçao e osteossintese do maleolo lateral com parafuso interfragmentario e placa terço cana com 5 parafusos (Membro inferior dto); Reduçao e osteossintese do pilao tibial com AO -LCP Pilon Plate com 6 parafusos proximais e 4 distais e 2 esponjosa com anilha e 4 parafusos antero posteriores de bloqueio (Membro inferior dto); reduçao e osteossintese com 2 parafusos (Membro inferior esquerdo)





sábado, 22 de março de 2014

Livro - Biossegurança / Controle de Infecção nos serviços de Saúde

Biossegurança controle infecções servicos saude by Eduardo Bernardino

Video - Ensino auto-administração injecções pré carregadas via sub-cutânea




Técnica de injecção subcutânea:


1.Antes de administrar, por exemplo enoxaparina sódica, confira a embalagem com a prescrição do médico.


2.A seringa já está pronta para uso. Observe que existe uma pequena bolha de gás dentro da seringa. Este gás é inerte e não se deve retirar esta bolha de gás da seringa..


3.Deverá ser administrado, de preferência, com o paciente deitado.


4.O local ideal para a injecção subcutânea é no tecido celular subcutâneo do abdómen (cintura), alternando-se, a cada aplicação, o lado direito com o esquerdo.


5.Deve-se proceder a limpeza do local da aplicação com algodão hidrófilo ou gaze embebidos em anti-séptico (álcool 70%, por exemplo). A injecção subcutânea consiste na introdução da agulha verticalmente em todo o seu comprimento, na espessura de uma prega cutânea feita entre os dedos polegar e indicador.


6. Injectar lentamente o conteúdo da seringa.


7.Mantenha esta prega cutânea até o final da injecção.


8.Ao final, faça discreta compressão local sem massaja
r.

Fonte: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http ... s%3Disch:1

Programa Reabilitação Pé e Tornozelo

Pé e Tornozelo by Eduardo Bernardino

Programa Reabilitação Coluna

coluna by Eduardo Bernardino

Programa Reabilitaçã da Anca

Anca by Eduardo Bernardino

Programa Reabilitação do Joelho

joelho by Eduardo Bernardino

Programa de Reabilitação do Ombro

ombro by Eduardo Bernardino

Aparelhos gessados e talas gessadas

Aparelhos gessados e talas gessadas imobilizam e protegem os ossos fracturados e os tecidos moles traumatizados.Quando se fractura um osso, o ortopedista poderá colocar os fragmentos ósseos na posição certa (redução da fractura óssea). Aparelhos gessados e talas gessadas mantêm os ossos na posição anatómica enquanto as fracturas consolidam (curam). Eles também reduzem a dor, o edema e o espasmo muscular. Talas gessadas e gessos circulares são por vezes colocados após a cirurgia.

Fonte: http://orthoinfo.aaos.org/topic.cfm?topic=AV0001


Video - Reduçao e Osteossintese fractura planalto tibial com apoio artroscopico

Video - Revisão Prótese Total Anca

Video sequencial com base num estudo de caso sobre o procedimento de revisão de prótese da anca. 1) Caso Clínico 2) Incisão e Exposição 3) Remoção de Material 4) Preparação do fémur e instrumentação

Video - Redução de Luxação de Prótese Anca

Video - Redução e Osteossintese com placa e parafusos de fractura cominutiva supra-condiliana

quarta-feira, 19 de março de 2014

10 factos surpreendentes sobre o esqueleto humano



O sistema esquelético de um adulto é composto por 206 ossos, 32 dentes e uma rede de outras estruturas que conectam os ossos. Este sistema realiza uma série de funções vitais, tais como dar ao corpo a sua forma, ajudar com movimentos corporais e produzir novas células sanguíneas.

Aqui estão 10 fatos surpreendentes sobre o sistema esquelético.

10. Os bebês têm mais ossos do que os adultos

Os adultos têm 206 ossos em seus corpos, mas o mesmo não é verdade para crianças.
O esqueleto de um bebê recém-nascido tem cerca de 300 componentes diferentes, que são uma mistura de ossos e cartilagens. A cartilagem eventualmente se solidifica em osso em um processo chamado ossificação – por exemplo, os joelhos de recém-nascidos começam como cartilagem e se tornam ossos em poucos anos.
Ao longo do tempo, os ossos “extras” se fundem para formar ossos maiores, reduzindo o número total de ossos para 206.

09. Mãos e pés contém mais da metade dos ossos do corpo

Ossos existem em diversas formas e tamanhos, e não estão uniformemente distribuídos por todo o corpo – algumas áreas têm muito mais ossos do que os outras, como as mãos e os pés.
Cada mão tem 27 ossos, e cada pé tem 26, o que significa que duas mãos e dois pés juntos têm 106 ossos.

08. Algumas pessoas têm uma costela extra que pode causar problemas de saúde

A maioria dos adultos tem 24 costelas (12 pares), mas cerca de 1 em cada 500 pessoas tem uma costela extra, chamada de costela cervical. Esta costela, que cresce a partir da base do pescoço, logo acima da clavícula, nem sempre é completamente formada – é às vezes apenas uma mecha fina de fibras de tecido.
Independentemente da sua forma, a costela extra pode causar problemas de saúde ao comprimir os vasos sanguíneos próximos ou nervos. Isso resulta em uma condição conhecida como síndrome do desfiladeiro torácico, que é marcado por dor no ombro ou no pescoço, perda de sensibilidade nos membros, coágulos sanguíneos e outros problemas.

07. Cada osso está ligado a outro osso – com uma exceção

O hióide é um osso em forma de ferradura na garganta, situado entre o queixo e a cartilagem tireóide. É também o único osso do corpo humano que não está ligado a outro osso.

06. Os antigos egípcios desenvolveram a primeira prótese óssea funcional

Próteses são dispositivos artificiais que tomam o lugar de partes do corpo faltantes ou feridas.
Cerca de 3.000 anos atrás, os antigos egípcios desenvolveram a primeira prótese funcional: um dedão artificial. Em 2011, os pesquisadores mostraram que os egípcios com os dedos falsos nos pés podiam caminhar mais facilmente com sandálias do que os que estavam sem dedões, mas não tinham próteses.

05. A espécie humana têm lidado com tumores ósseos por 120 mil anos

Os ossos são feitos de células vivas e ativas. E como as outras células do seu corpo, as células de seus ossos são suscetíveis a tumores benignos e até mesmo câncer. Mas isso não é novidade: os seres humanos modernos e seus parentes têm lidado com tumores por milhares de anos.
Em 2013, os cientistas descobriram um tumor em um osso de costela Neanderthal que remonta a 120.000 anos. É o mais antigo tumor humano já descoberto.

04. Animais com esqueletos ósseos internos existem em minoria

O sistema esquelético ósseo em humanos está escondido sob camadas de pele e músculos. O mesmo é verdadeiro para outros vertebrados, incluindo anfíbios, aves, répteis e peixes. Mas vertebrados representam apenas 2% das espécies animais do planeta – os outros 98% são invertebrados, incluindo insetos, aracnídeos e moluscos.

03. Tubarões perdem milhares de dentes em suas vidas

Os dentes não são contados como ossos, mas eles são considerados parte do sistema esquelético. A maioria das pessoas têm 52 dentes na vida – 20 dentes “bebês” que caem durante a infância e 32 dentes permanentes que crescem em seguida.
Tubarões, por outro lado, têm dentes serrilhados na frente e várias fileiras de dentes substitutos, que constantemente se deslocam para a frente conforme os dentes da frente caem. Os dentes são substituídos em média 1 vez a cada 8 ou 10 dias, de acordo com a Sociedade de Educação Marinha da Australia, uma organização que busca melhorar a compreensão dos ambientes marinhos. Esta alta taxa de substituição significa que alguns tubarões têm cerca de 30.000 dentes em toda a vida.

02. Ossos não são as substâncias mais duras do corpo

Os ossos são fortes e rígidos, e construídos para suportar uma grande quantidade de força – eles são até mais fortes do que o aço. Mas, surpreendentemente, eles não são a substância mais dura do corpo.
Esse título vai para uma outra parte do sistema esquelético: o esmalte dos dentes. Esta substância protege a coroa de dentes e deve a sua resistência à sua elevada concentração de sais minerais (cálcio, em particular), de acordo com o National Institutes of Health.

01. As pessoas não controlam diretamente  seus ossos

Uma das fantasias mais tradicionais de festas de Halloween ou personagens de filmes de terror é o esqueleto ambulante. Claro que tal criatura é pura ficção, pois não tem cérebro ou sistema nervoso para controlar seus movimentos. Mas mesmo se tivesse, o monstro morto-vivo ainda seria incapaz de andar por aí.
Quando as pessoas movem seus braços, pernas ou qualquer outra parte do seu corpo, elas não movem diretamente os ossos, e sim os músculos, que estão ligados aos ossos.


Texto retirado de
 http://misteriosdomundo.com/10-fatos-surpreendentes-sobre-o-esqueleto-humano#ixzz2wQXi0AVs

Video - Novo método menos invasivo de prótese joelho


segunda-feira, 17 de março de 2014

Historia do Tratamento das Fracturas

Historia dos fixadores externos e alongamento ósseo

Como é que o ortopedista geral vê o uso dos fixadores externos? Como algo básico e simples, utilizado de modo provisório na fixação de fracturas expostas na urgência, ou como aparatos sofisticados e de aplicação por uns poucos que se sentem tentados a domar esses estranhos objectos?



A fixação externa é uma forma de se fixar o osso que têm seus primórdios em meados do século XIX, quando Joseph Malgaine publicou artigo no qual descrevia seu fixador externo para fracturas desviadas de patela. 

Ainda naquele século, quando a troca de informações era precária e a ciência médica ortopédica gatinhava, em diferentes locais surgiam ideias de manipular os ossos por meio da inserção de pregos, inicialmente de madeira ou mármore, os quais se ligavam a diversas montagens: uma banda de tensão rudimentar (Rigaud, 1850), um par de garras para reduzir fracturas de clavícula (Chassin, 1852), o primeiro fixador externo monolateral (Parkhill, 1897).

No início do século XX, os pinos já eram de ferro e coube ao cirurgião belga Albin Lambotte o primeiro fixador que se assemelha mais ao que temos hoje. 

Em 1902, ele mostrou como fixava fracturas com dois pinos rosqueados acima e dois pinos abaixo da lesão, sendo depois conectados a duas placas de ferro paralelas que se mantinham apertadas entre si.

Logo depois, em 1905, o italiano Alessandro Codivilla, do Instituto Rizzoli de Bologna, publicou o que pode ser considerado o primeiro trabalho sobre alongamento ósseo. Utilizando apenas aparelhos gessados, fazia o afastamento do osso seccionado em sessões sob narcose, buscando alongar o membro, conseguindo resultados finais entre 3 cm e 8 cm, porém com inúmeras complicações.

Seu sucessor, Vittorio Putti, continuou seu trabalho e foi um dos primeiros a reconhecer que a distracção do tecido ósseo gerava osso novo.

Até por volta de 1940, estudos isolados mostravam resultados variados, mas com complicações que desestimulavam sua repetição. Entre eles, destacaram-se os de Abbott, que em 1927 publicou sua técnica de alongamento imediato e osteotomia a céu aberto utilizando um fixador externo, monoplanar e bilateral, o qual daria origem a novos aparelhos décadas depois.

Os Estados Unidos viam com cepticismo o uso desse tipo de recurso para fracturas ou alongamento, embora vários países europeus e escandinavos publicassem bons resultados.

O suíço Raoul Hoffman desenvolveu, entre 1940 e 1950, um fixador monolateral com mecanismo deslizante que permitia a redução das fracturas através do fixador.

Sendo mais estável e de montagem reprodutível, conseguiu ser mais aceito pela comunidade ortopédica norte-americana. Outro destaque da época foi o compressor de John Charnley, o mesmo da artroplastia de quadril, para artrodeses de joelho, tornozelo e ombro, posteriormente incrementado pelo grupo AO.

O aparelho de Abbott foi modificado por Anderson (1952) e Kawamura (1968), que mostraram resultados superiores utilizando alongamento gradual, contínuo ou em estágios. No entanto, nessa época prevaleceu o conceito de alongamento pela técnica do alemão Heinz Wagner.  Seu método, modificação de Anderson, envolvia alongamento rápido (2 mm/dia) e secção transversal do periósteo, utilização do fixador externo monolateral e sua posterior substituição por placa e enxerto ósseo.

Nos anos de 1980, o Ocidente conheceu Ilizarov. Seja o leigo, que tem medo de colocar a tal da “gaiola”, até o especialista que vê, nesse tipo de fixador externo, a solução de problemas outrora sem resposta. A trajectória de Ilizarov é ímpar: médico judeu polonês nascido em 1921, crescido no Azerbaijão e formado médico na Crimeia, foi enviado para Kurgan, na Sibéria, local distante de tudo e onde se acumulavam sequelados de guerra. Teve apoio governamental para desenvolver suas ideias, utilizando ferramentas desenvolvidas em antigas fábricas de autocarros. Fixadores circulares já haviam sido descritos em outros lugares, porém seu uso foi extensamente explorado por Ilizarov, utilizando fixação transóssea com fios de Kirschner tensionados entre si.



Os primeiros usos de seu fixador visavam correções de contracturas articulares. Em um caso, em que foi feita osteotomia femoral para facilitar a correcção de um flexo de joelho, Ilizarov se surpreendeu com o osso neoformado no local onde pretendia colocar enxerto. A partir daí, desenvolveu sua técnica de osteotomia (corticotomia) de baixa energia e alongamento progressivo, após período de latência de alguns dias.

O Ocidente trabalhava com o alongamento de Wagner, enquanto o Leste Europeu já conhecia os resultados dos alongamentos e correcções de deformidades com o fixador circular de Ilizarov. Somente na década de 1980 seus conceitos foram passados aos pioneiros italianos, após uma sequência de eventos que envolveram o tratamento de um jornalista italiano portador de pseudartrose infectada de tíbia, que conseguiu ser tratado por Ilizarov e contou, em detalhes, a estrutura gigantesca do hospital de mil leitos em Kurgan a Angelo Villa, seu amigo ortopedista de Lecco, norte da Itália. Desde então, italianos, norte-americanos, brasileiros e o mundo buscaram saber o que significava Ilizarov, o que foi facilitado pela dissolução da União Soviética, em 1991, e sua abertura ao Ocidente. 

No Brasil, foram pioneiros os colegas Targa, Bongiovanni, Slomka, Esperidião, Guarniero, Mercadante, entre outros, todos fundamentais no desenvolvimento da técnica em nosso país. 

No mundo, destacam-se herdeiros de Ilizarov, como Kirienko (Milão), Samchukov e Cherkashin (Dallas), além de Paley (Miami),Herzenberg (Baltimore), Tetsworth (Austrália), entre tantos outros.

O conceito atualmente chamado de “osteogénese por distracção” passou a ser aplicado com outros tipos de fixador.  Destaque aos trabalhos de Giovanni De Bastiani e Roberto Aldegheri, italianos de Verona que desenvolveram, na década de 1980, aparatos monolaterais articulados ou com trilhos, que permitem praticamente os mesmos resultados do fixador circular.

Hoje, o fixador externo remete a uma nova subespecialidade na Ortopedia e Traumatologia: a reconstrução e o alongamento ósseos. 

Em vez de haver especialistas no fixador, existem ortopedistas que se dedicam a entender e desenvolver métodos de reconstruir ossos perdidos por infecção, trauma ou tumor, ou que não se desenvolveram adequadamente. E as perspectivas são positivas, já que estamos no século da Medicina regenerativa, em que a reconstrução óssea navegará certamente com destaque. 

Os fixadores externos são os dispositivos de fixação mais versáteis, pois possibilitam diversos tipos de montagens e configurações, podendo ser colocados rapidamente, o que e uma característica fundamental no tratamento das fracturas nas situações de urgência e emergência (controle de danos) e de forma percutânea, com um menor dano aos tecidos  moles.  Mas os fixadores, quando utilizados por longos períodos, seja como tratamento definitivo da fractura, seja pela dificuldade de conversão para uma síntese  interna, apresentam altos índices de infecção nos trajectos dos pinos, perda da redução, retardo de consolidação e consequente necessidade de enxertia óssea.

Em resumo, diversos são os métodos de fixação das fracturas e mais diversos os tipos de implantes para se realizar estes métodos. No entanto, devemos inicialmente escolher qual o melhor principio para tratar aquela determinada fractura, naquele determinado momento e para aquele paciente.

História do Ilizarov

O que mais incomodava Ilizarov eram as patologias ósseas e as constantes amputações oriundas delas. Por conta dessa preocupação, tomou para sí a obrigação de criar um método que permitisse a osteoplastia (restauração de um osso com auxílio de fragmentos ósseos) e regeneração óssea.
Ilizarov efetuou um grande estudo de tudo o que existia até então em Ortopedia e Traumatologia. Dissecou a anatomia do tecido ósseo, os fixadores externos existentes, assim como diversas publicações de médicos como Lambotte, Putti, Goosens, July, Anderson, Hoffmann, Haynes e Charnley.
Em todos os seus estudos Ilizarov encontrou um consenso: o sucesso de um novo método teria que ter como base o respeito à anatomia do osso e a integridade do seu tecido.
Ilizarov observou que os instrumentos até então utilizados proporcionavam uma estabilidade cada vez maior através de uma montagem cada vez mais rígida. Tal rigidez, no entanto, retirava do osso as informações necessárias para que este podesse acelerar o processo de osteogênese (formação e desenvolvimento do tecido ósseo). Era necessário então criar um aparelho que fosse ao mesmo tempo estavel, não permitindo desvios entre os fragmentos do osso fraturado e ao mesmo tempo elástico, não retirando do osso as informações dadas pela transmissão das forças.
Não se sabe quantos protótipos Ilizarov projetou até conceber o modelo final do seu aparelho. O importante é que ele partiu de uma idéia e não desistiu dela até transforma-la em relidade: o seu Método Biológico de Osteoplastia e Regeneração Óssea.
O fixador circular de Ilizarov utiliza fios de aço de pequenos diámetros (para evitar lesões ósseas extensas) que transfixam o osso em cruz no seu centro axial em um plano perpendicular ao eixo das extremidades ósseas, e os fixam a anéis externos por meio de parafusos especialmente desenhados os quais são por sua vez conectados a hastes rosqueadas. A fim de aumentar a estabilidade produzida pelos fios finos, ele os tensiona, conferindo maior estabilidade à  montagem.
Os principios biológicos da doutrina de Ilizarov fazem parte de conhecimentos antigos da natureza, mas de descoberta tão recente. O uso e adequação dos processos reparadores são a essência terapêutica da patologia do aparelho locomotor; esta é a proposta terapêutica de Ilizarov. O autor desenvolveu o modo de se obter uma neoformação óssea (formação de novo seguimento ósseo) num foco de fratura, com uma distração epifisiária (esticamento da cartilágem), ou numa corticotomia(separação córtex ósseo, deixando o suprimento sangüíneo intramedular intacto), quando são submetidos a uma distensão mecânica (esticamento) dosada.
Com uma série de experimentos, demonstrou que os tecidos osteogenicamente mais potentes são a medula óssea, com sua vasta vascularização e o periósteo (uma membrana muito vascularizada, fibrosa e resistente, que envolve por completo os ossos, excepto nas articulações).
Deste modo, se a vascularizaçao desses tecidos não for lesada, e se forem respeitados fatores de natureza mecânica como a estabilidade e ritmo de distração, pode-se garantir a regeneração óssea. A resposta bológica se estende secundariamente nas partes moles, onde se instaura uma nova dimensão ao segmento esquelético. É portanto, através da interação de fatores biológicos (respeito à medula óssea e periósteo) e qualidades mecânicas do aparelho que se desenvolve uma neo-osteogênese.
Ilizarov aperfeiçoou seu método e curou milhares de pacientes. Seu reconhecimento oficial veio, no entanto, apenas muitos anos depois, em 1978, quando tratou o ginasta e medalhista olímpico Valeri Brumel, acidentado com grave fratura óssea na perna que, após o tratamento com o métido Ilizarov, voltou competir conseguindo assim conquistar a medalha de ouro nas olimpíadas de Moscou.
O fato gerou-lhe grande notoriedade na antiga União Soviética, com direito ao Prêmio Lenin, a mais alta condecoração da URSS e lugar de honra na Academia Soviética de Ciências, tendo sido considerado como herói do povo.
Mesmo assim, e até por conta do regime fechado soviético, o seu método continuava desconhecido em todo o ocidente.
Um dia porém, o jornalista, fotógrafo e explorador italiano Carlo Mauri, que sofria há muito tempo no tratamento de uma fratura da tíbia, esteve, mesmo doente, em expedição à Rússia, quando lá conheceu o médico Yuri Alessandrovich. Yuri, penalizado com a situação de Mauri, o estimulou a procurar o Professor Ilizarov em Kurgan, cidade situada na planície da Sibéria Ocidental, através dos Montes Urais.
Em 4 de Abril de 1980, Carlo Mauri foi operado pelo professor e 4 meses após, estava com sua infecção curada, seu tornozelo corrigido, e seu encurtamento compensado. Finalmente livre de seu sofrimento, Mauri voltou para a Itália e passou a escrever sobre o “Michelangelo da Ortopedia”.
Entusiasmou os médicos italianos sobre a eficiência do método e em junho de 1981, o Professor Ilizarov foi convidado a falar em um Congresso Médicona cidade de Bellagio nas margens do Lago de Como.
Seis meses depois, umadelegação de médicos entre eles, Villa, Cattaneo, Catagni, Argnani, Benedetti, Canutti e Bianchi-Maiocchi, viajaram ao Instituto Científico, Ortopédico e Traumatológico Experimental e Clínico (KNIIEKOT) a fim de aprofundar-se na metodologia Ilizarov.
Em 1982, é fundada em Bellagio a ASAMI (Associazione per lo Studio e Applicazione del Método Ilizarov). O método foi então divulgado para a Europa, e associações foram criadas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.
Em 1986, durante a jornada dos Ex-Residentes do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo o Professor Bianchi-Maiocchi, expôs no Brasil, pela primeira vez, a metodologia de Ilizarov. Em Dezembro do mesmo ano fundou-se a ASAMI brasileira.
Em 1989, a ASAMI realizou um grandioso evento quando trouxe ao Brasil ninguém menos que o Professor Ilizarov para ministrar o I Curso Internacional do Método.
Hoje, a metodologia é amplamente reconhecida, respeitada e divulgada em vários países das Américas, Europa e Ásia. Seus principios são cada vez mais difundidos ajudando seus praticantes a curar e a melhorar as condições de vida de milhares de pacientes por todo o mundo.

Escala de equilibrio de Berg



A Escala de Equilíbrio de Berg, também chamada Balance Scale (Berg e cols., 1992), compreende uma escala de 14 tarefas relacionadas ao dia-a-dia, que envolvem o equilíbrio estático e dinâmico, tais como alcançar, girar, transferir-se, permanecer em pé e levantar-se. 

Os itens avaliados incluem a habilidade do indivíduo em manter posições de crescente dificuldade, com a diminuição da base de suporte para sentar, até postura confortável, ficar em pé com os pés juntos, e por final, postura em tandem (isto é, com um pé à frente do outro), e postura em uma única perna, os dois itens mais difíceis. 

Outros itens avaliam o quão bem o indivíduo está apto á mudar de posição, de sentado para em pé, ao baldear-se de uma cadeira para outra, ao pegar um objeto do piso, e ao sentar-se. 

A realização das tarefas é avaliada através da observação e a pontuação varia de 0 a 4 em cada tarefa, totalizando um máximo de 56 pontos, e a pontuação é baseada no tempo em que a posição pode ser mantida, a distância que o braço é capaz de alcançar para a frente, ou o tempo para completar uma tarefa. Assim sendo, estes pontos são subtraídos caso o tempo ou a distancia não sejam atingidos, o sujeito necessite de supervisão para a execução da tarefa, ou se o sujeito apóia-se num suporte externo ou recebe ajuda do examinador. 

De acordo com Shumway-Cook & Woollacott (2003), na amplitude de 56 a 54 pontos, cada ponto a menos é associado á um aumento de 3 a 4% abaixo no risco de quedas, de 54 a 46 a alteração de um ponto é associada a um aumento de 6 a 8% de chances, sendo que abaixo de 36 pontos o risco de quedas é de quase 100%.

Para Carr & Shepherd, esta escala tem sido relatada como confiável e parece ter validade de conteúdo. Todavia, ainda para estes, o teste é muito demorado.

_____________________________________________________________________________ 

Escala de Equilíbrio de Berg 

NOME: 
IDADE: 
SEXO: 
DIAGNÓSTICO: 
SEQUELAS: 

DESCRIÇÃO DOS ITENS Pontuação (0-4) 

1. Sentado para em pé ________ 
2. Em pé sem apoio ________ 
3. Sentado sem apoio ________ 
4. Em pé para sentado ________ 
5. Transferências ________ 
6. Em pé com os olhos fechados ________ 
7. Em pé com os pés juntos ________ 
8. Reclinar à frente com os braços estendidos ________ 
9. Apanhar objeto do chão ________ 
10. Virando-se para olhar para trás ________ 
11. Girando 360 graus ________ 
12. Colocar os pés alternadamente sobre um banco ________ 
13. Em pé com um pé em frente ao outro ________ 
14. Em pé apoiado em um dos pés ________ 

TOTAL ________ 

INSTRUÇÕES GERAIS 

Demonstre cada tarefa e/ou instrua o sujeito da maneira em que está escrito abaixo. Quando reportar a pontuação, registre a categoria da resposta de menor pontuação relacionada a cada item. 

Na maioria dos itens pede-se ao sujeito manter uma dada posição por um tempo determinado. Progressivamente mais pontos são subtraídos caso o tempo ou a distância não sejam atingidos, caso o sujeito necessite de supervisão para a execução da tarefa, ou se o sujeito apóia-se num suporte externo ou recebe ajuda do examinador. 

É importante que se torne claro aos sujeitos que estes devem manter seus equilíbrios enquanto tentam executar a tarefa. A escolha de qual perna permanecerá como apoio e o alcance dos movimentos fica a cargo dos sujeitos. Julgamentos inadequados irão influenciar negativamente na performance e na pontuação. 

Os equipamentos necessários são um cronômetro (ou relógio comum com ponteiro dos segundos) e uma régua ou outro medidor de distância com fundos de escala de 5, 12,5 e 25cm. As cadeiras utilizadas durante os testes devem ser de altura razoável. Um degrau ou um banco (da altura de um degrau) pode ser utilizado para o item #12. 

1. SENTADO PARA EM PÉ 

INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé. Tente não usar suas mãos como suporte. 

( ) 4 capaz de permanecer em pé sem o auxílio das mãos e estabilizar de maneira independente 
( ) 3 capaz de permanecer em pé independentemente usando as mãos 
( ) 2 capaz de permanecer em pé usando as mão após várias tentativas 
( ) 1 necessidade de ajuda mínima para ficar em pé ou estabilizar 
( ) 0 necessidade de moderada ou máxima assistência para permanecer em pé 

2. EM PÉ SEM APOIO 

INSTRUÇÕES: Por favor, fique de pé por dois minutos sem se segurar em nada. 

( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 2 minutos 
( ) 3 capaz de permanecer em pé durante 2 minutos com supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 30 segundos sem suporte 
( ) 1 necessidade de várias tentativas para permanecer 30 segundos sem suporte 
( ) 0 incapaz de permanecer em pé por 30 segundos sem assistência 

Se o sujeito é capaz de permanecer em pé por 2 minutos sem apoio, marque pontuação máxima na situação sentado sem suporte. Siga diretamente para o item #4. 

3. SENTADO SEM SUPORTE PARA AS COSTAS MAS COM OS PÉS APOIADOS SOBRE O CHÃO OU SOBRE UM BANCO 

INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se com os braços cruzados durante 2 minutos. 

( ) 4 capaz de sentar com segurança por 2 minutos 
( ) 3 capaz de sentar com por 2 minutos sob supervisão 
( ) 2 capaz de sentar durante 30 segundos 
( ) 1 capaz de sentar durante 10 segundos 
( ) 0 incapaz de sentar sem suporte durante 10 segundos 

4. EM PÉ PARA SENTADO 

INSTRUÇÕES: Por favor, sente-se. 

( ) 4 senta com segurança com o mínimo uso das mão 
( ) 3 controla descida utilizando as mãos 
( ) 2 apóia a parte posterior das pernas na cadeira para controlar a descida 
( ) 1 senta independentemente mas apresenta descida descontrolada 
( ) 0 necessita de ajuda para sentar 

5. TRANSFERÊNCIAS 

INSTRUÇÕES: Pedir ao sujeito para passar de uma cadeira com descanso de braços para outra sem descanso de braços (ou uma cama) 

( ) 4 capaz de passar com segurança com o mínimo uso das mãos 
( ) 3 capaz de passar com segurança com uso das mãos evidente 
( ) 2 capaz de passar com pistas verbais e/ou supervisão 
( ) 1 necessidade de assistência de uma pessoa 
( ) 0 necessidade de assistência de duas pessoas ou supervisão para segurança 

6. EM PÉ SEM SUPORTE COM OLHOS FECHADOS 

INSTRUÇÕES: Por favor, feche os olhos e permaneça parado por 10 segundos 

( ) 4 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com segurança por 10 segundos com supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé durante 3 segundos 
( ) 1 incapaz de manter os olhos fechados por 3 segundos mas permanecer em pé 
( ) 0 necessidade de ajuda para evitar queda 

7. EM PÉ SEM SUPORTE COM OS PÉS JUNTOS 

INSTRUÇÕES: Por favor, mantenha os pés juntos e permaneça em pé sem se segurar 

( ) 4 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com segurança por 1 minuto 
( ) 3 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente com segurança por 1 minuto, com supervisão 
( ) 2 capaz de permanecer em pé com os pés juntos independentemente e se manter por 30 segundos 
( ) 1 necessidade de ajuda para manter a posição mas capaz de ficar em pé por 15 segundos com os pés juntos 
( ) 0 necessidade de ajuda para manter a posição mas incapaz de se manter por 15 segundos 

8. ALCANCE A FRENTE COM OS BRAÇOS EXTENDIDOS PERMANECENDO EM PÉ 

INSTRUÇÕES: Mantenha os braços estendidos a 90 graus. Estenda os dedos e tente alcançar a maior distância possível. (o examinador coloca uma régua no final dos dedos quando os braços estão a 90 graus. Os dedos não devem tocar a régua enquanto executam a tarefa. A medida registrada é a distância que os dedos conseguem alcançar enquanto o sujeito está na máxima inclinação para frente possível. Se possível, pedir ao sujeito que execute a tarefa com os dois braços para evitar rotação do tronco.) 

( ) 4 capaz de alcançar com confiabilidade acima de 25cm (10 polegadas) 
( ) 3 capaz de alcançar acima de 12,5cm (5 polegadas) 
( ) 2 capaz de alcançar acima de 5cm (2 polegadas) 
( ) 1 capaz de alcançar mas com necessidade de supervisão 
( ) 0 perda de equilíbrio durante as tentativas / necessidade de suporte externo 

9. APANHAR UM OBJETO DO CHÃO A PARTIR DA POSIÇÃO EM PÉ 

INSTRUÇÕES: Pegar um sapato/chinelo localizado a frente de seus pés 

( ) 4 capaz de apanhar o chinelo facilmente e com segurança 
( ) 3 capaz de apanhar o chinelo mas necessita supervisão 
( ) 2 incapaz de apanhar o chinelo mas alcança 2-5cm (1-2 polegadas) do chinelo e manter o equilíbrio de maneira independente 
( ) 1 incapaz de apanhar e necessita supervisão enquanto tenta 
( ) 0 incapaz de tentar / necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou queda 

10. EM PÉ, VIRAR E OLHAR PARA TRÁS SOBRE OS OMBROS DIREITO E ESQUERDO 

INSTRUÇÕES: Virar e olhar para trás sobre o ombro esquerdo. Repetir para o direito. O examinador pode pegar um objeto para olhar e colocá-lo atrás do sujeito para encorajá-lo a realizar o giro. 

( ) 4 olha para trás por ambos os lados com mudança de peso adequada 
( ) 3 olha para trás por ambos por apenas um dos lados, o outro lado mostra menor mudança de peso 
( ) 2 apenas vira para os dois lados mas mantém o equilíbrio 
( ) 1 necessita de supervisão ao virar 
( ) 0 necessita assistência para evitar perda de equilíbrio ou queda 

11. VIRAR EM 360 GRAUS 

INSTRUÇÕES: Virar completamente fazendo um círculo completo. Pausa. Fazer o mesmo na outra direção 

( ) 4 capaz de virar 360 graus com segurança em 4 segundos ou menos 
( ) 3 capaz de virar 360 graus com segurança para apenas um lado em 4 segundos ou menos 
( ) 2 capaz de virar 360 graus com segurança mas lentamente 
( ) 1 necessita de supervisão ou orientação verbal 
( ) 0 necessita de assistência enquanto vira 

12. COLOCAR PÉS ALTERNADOS SOBRE DEDGRAU OU BANCO PERMANECENDO EM PÉ E SEM APOIO 

INSTRUÇÕES: Colocar cada pé alternadamente sobre o degrau/banco. Continuar até cada pé ter tocado o degrau/banco quatro vezes. 

( ) 4 capaz de ficar em pé independentemente e com segurança e completar 8 passos em 20 segundos 
( ) 3 capaz de ficar em pé independentemente e completar 8 passos em mais de 20 segundos 
( ) 2 capaz de completar 4 passos sem ajuda mas com supervisão 
( ) 1 capaz de completar mais de 2 passos necessitando de mínima assistência 
( ) 0 necessita de assistência para prevenir queda / incapaz de tentar 

13. PERMANECER EM PÉ SEM APOIO COM OUTRO PÉ A FRENTE 

INSTRUÇÕES: (DEMOSTRAR PARA O SUJEITO - Colocar um pé diretamente em frente do outro. Se você perceber que não pode colocar o pé diretamente na frente, tente dar um passo largo o suficiente para que o calcanhar de seu pé permaneça a frente do dedo de seu outro pé. (Para obter 3 pontos, o comprimento do passo poderá exceder o comprimento do outro pé e a largura da base de apoio pode se aproximar da posição normal de passo do sujeito). 

( ) 4 capaz de posicionar o pé independentemente e manter por 30 segundos 
( ) 3 capaz de posicionar o pé para frente do outro independentemente e manter por 30 segundos 
( ) 2 capaz de dar um pequeno passo independentemente e manter por 30 segundos 
( ) 1 necessidade de ajuda para dar o passo mas pode manter por 15 segundos 
( ) 0 perda de equilíbrio enquanto dá o passo ou enquanto fica de pé 

14. PERMANECER EM PÉ APOIADO EM UMA PERNA 

INSTRUÇÕES: Permaneça apoiado em uma perna o quanto você puder sem se apoiar 

( ) 4 capaz de levantar a perna independentemente e manter por mais de 10 segundos 
( ) 3 capaz de levantar a perna independentemente e manter entre 5 e 10 segundos 
( ) 2 capaz de levantar a perna independentemente e manter por 3 segundos ou mais 
( ) 1 tenta levantar a perna e é incapaz de manter 3 segundos, mas permanece em pé independentemente 
( ) 0 incapaz de tentar ou precisa de assistência para evitar queda 
( ) PONTUAÇÃO TOTAL (máximo = 56) 

Ass. Terapeuta:_________________________________________________________ 
Data: ____/____/____