quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Protese do cotovelo - Artroplastia Cimentada semi-restritiva do cotovelo

Diagnóstico: Osteoartrose do cotovelo secundária a artrite reumatóide


Técnica Cirúrgica: 
1) Doente em decubito lateral. 
2) Abordagem triceps off.
3) Artroplastia cimentada semi-restritiva do cotovelo esquerdo;
4) Desinserçao do Ligamento colateral ulnar e posterior re-inserçao com ancora Juggerknot.
5) Re-inserçao do tricipete no olecraneo com 2 ancoras JuggerKnot.
6) Encerramento por planos com colocaçao de dreno.
7)I mobilizaçao tipo Robert Jones


Reabilitação Pós-Operatória :
1º dia – estimulação de movimentos com o punho e dedos.
O cotovelo permanece imóvel por uma semana.
Após 1ª semana - inicio de  movimentos passivos.
Após 3ª semana - Movimentação ativa do cotovelo em flexão
Após 6/8 semanas - Extensão ativa e resistida 

Documentação de apoio:



Videos de Apoio:


sábado, 15 de novembro de 2014

Colete Lombar de Taylor

















Indicado para estabilização e imobilização da coluna toraco-lombo-sagrada, artroses, pós-operatório de estabilização da coluna vertebral e cirurgia de disco, osteoporose, processos inflamatórios, traumatismos, hérnia de disco, escolioses, fraturas osteoporóticas, lesões musculares graves, dor lombar crónica, instabilidade espinhal e torácica, espondilolistese, em casos de degeneração, fraturas ou achatamento vertebral. 

Anatomia: 
Confeccionado com material ultra leve resistente o Colete Dorso Lombar oferece controle anterior, posterior e lateral da coluna, restringindo portanto, o movimento de flexão, extensão e mobilidade lateral. 
Possui revestimento acolchoado em toda estrutura rígida e nas alças proporcionando incrível conforto e absorção da umidade. 
As alças de postura tracionam a coluna mantendo na posição neutra. 
A estrutura do colete somado ao painel fixador regulável abdominal, oferece flexibilidade ideal para aumentar o suporte abdominal, ajustando-se para uma melhor conformidade no formato, tamanho e curva lordótica sem necessidade de moldagem.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Instrumentação - Caixas de Instrumentos

Instrumentação - Instrumentos secundários em Ortopedia mas igualmente importantes

29-Z-Miscellaneous-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Recipientes a utilizar no processo de esterilizaçao



Instrumentação - Instrumentos minimamente invasivos

Instrumentação - Instrumentos de medida

Instrumentação - Instrumentos microcirurgicos



Instrumentação - Colocação de Placas e Parafusos



Instrumentação - Placas e Parafusos



sábado, 18 de outubro de 2014

Instrumentação - Manuseio de fios e pinos

22-S-Wire-and-Pin-Management.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Fios e pinos



Instrumentação - Artroscopia



Instrumentação - Ferramentas para lidar com cartilagem e tendão

19-P-Cartilage-Tendon-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Alicates cirurgia coluna



Instrumentação - Alicates



Instrumentação - Ferramentas para cortar osso



Instrumentação - Ferramentas para segurar osso

15-L-Bone-Holding-Instruments.pdf by Eduardo Bernardino

Instrumentação - Martelos

14-K-Mallets-Tamps-and-Impactors.pdf by Eduardo Bernardino

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Instrumentação - Osteótomo, formão e escopro



Instrumentação - Ganchos de pele e retractores



Instrumentação - Curetas Ósseas



Instrumentação - Elevadores Furadores e Ganchos de Osso

Instrumentação - Limas de Osso

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Yoga em RX

Instrumentos utilizados para manusear gessos

Instrumentação Pé e Tornozelo

Instrumentação Geral Ortopedia







Instrumentos para segurar o osso





Bisturi Electrico Bipolar





terça-feira, 14 de outubro de 2014

Orientações sobre o Ébola

Atualizado até 10/10/2014.
«Um surto de Doença por Vírus Ébola decorre na Costa Ocidental de África desde fevereiro de 2014.
A infeção resulta do contacto direto com líquidos orgânicos de doentes (tais como sangue, urina, fezes, sémen). A transmissão da doença por via sexual pode ocorrer até 3 meses depois da recuperação clínica.
Uma vez que o período de incubação pode durar até 3 semanas é provável que novos casos venham ainda a ser identificados.
O risco para os países europeus é considerado baixo. No entanto, impõem-se medidas de prevenção que se detalham nos documentos abaixo publicados.
Atualização da situação pelas Organizações Internacionais
Comunicados e Informações do Diretor-Geral da Saúde
Orientações da Direção-Geral da Saúde
  • Orientação nº 017/2014 de 08/10/2014 – Vírus Ébola – acesso aos serviços de saúde
  • Orientação nº 015/2014 de 02/09/2014 atualizada a 10/10/2014 – Doença por vírus Ébola.Procedimentos laboratoriais para Hospitais de Referência e INSA
  • Orientação nº 014/2014 de 11/08/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos de vigilância de viajantes durante um voo, antes do embarque ou após o desembarque
  • Orientação nº 013/2014 de 11/08/2014 – Doença por Vírus Ébola – Procedimentos de vigilância de viajantes por via marítima
  • Orientação nº 012/2014 de 08/08/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pelos Serviços de Saúde
  • Orientação nº 003/2014 de 28/04/2014 – Equipamentos de proteção individual para agentes biológicos de tipo 4
  • Orientação nº 006/2014 de 28/04/2014 – Doença por vírus Ébola. Vigilância do viajante durante um voo, antes do embarque ou após o desembarque. Guia de procedimentos para companhias aéreas, aeroportos e autoridades de saúde dos aeroportos (revogada)
  • Orientação nº 005/2014 de 28/04/2014 – Doença por Vírus Ébola – Vigilância do Viajante – Viagem marítima. Guia de procedimentos para Agências de Navegação, Autoridades Marítimas e Portuárias e Autoridades de Saúde dos Portos (revogada)
  • Orientação nº 004/2014 de 28/04/2014. – Doença por vírus Ébola – Procedimentos Laboratoriais (revogada)
  • Orientação nº 002/2014 de 28/04/2014 – Doença por vírus Ébola. Procedimentos a adotar pelos Serviços de Saúde (revogada)
Material de comunicação

Atualização pela DGS
07/10/2014
06/10/2014
01/10/2014
18/09/2014
10/09/2014
30/08/2014
  • Autoridades internacionais confirmam o primeiro caso de infeção por vírus Ébola no Senegal, em doente da Guiné-Conacri que chegou recentemente a Dakar. Segundo a OMS, o doente encontra-se hospitalizado e estão em curso atividades de vigilância dos seus contactos próximos.
28/08/2014
27/08/2014
  • A DGS recebeu a confirmação da atividade viral por Ébola na República Democrática do Congo (zona de Boende, na província do Equateur). Até ao momento, segundo a OMS, acredita-se que o surto agora notificado na República Democrática do Congo não tenha relação com a epidemia que decorre na África Ocidental.
20/08/2014


Documento retirado na íntegra de: http://www.aenfermagemeasleis.pt/2014/08/21/pacote-informativo-atualizado-sobre-a-doenca-por-virus-ebola-dgs/#ixzz3G4cVcJIC

Tala Gessada Suropodálica (Membro Inferior)


Finalidade: Entorse, Luxação e em alguns casos, imobilização de fractura após alinhamento, e pós operatório
Observação: Não esquecer de moldar a tala, todas as talas têm que ser bem moldadas, bem como bem almofadadas para prevenção de lesões cutâneas / ulceras de pressão / maceração

Fractura tibia e peroneo - tratamento conservador com gesso (remoção e colocação de novo)


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Redução e Osteossintese com 2 fios K e aramagem em banda de tensão da rótula Dta

Diagnóstico: Fractura transversal da rotula a direita


Tratamento Cirúrgico: Reduçao cruenta e Osteossíntese com com 2 fios K e aramagem em banda de tensao


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Revisão PTA Dta

Diagnostico: Descolamento de ATA cimentada a direita, encarcerada


Tratamento Cirúrgico:



1) Via de abordagem posterior. Osteotomia do grande trocanter.

2) Excisao de tecido fibroso e calcificaçoes peri-protesicas.

3) Remoçao da haste femoral e cimento endomedular, excisao do componente acetabular e cimento do fundo acetabular. Constata-se defeito acetabular Paprosky tipo 2.

4) Artroplastia acetabular com aumento de fundo acetabular 38mm, aumento parede acetabular 56/10mm, cupula acetabular 50mm - metal trabecular Zimmer. Fixaçao com 2 parafusos 25 e 30mm, regista-se como intercorrencia fractura de 2 brocas.
 
5) Artroplastia femoral com haste Revitan 200/18/105, cabeça 36, colo M - Zimmer.

6) Fixaçao da osteotomia do grande trocanter com sistema Cable ready com placa 12 cm e 3 fios de aço e parafuso esponjoso cranio-caudal 50mm.

7) Controlo imagiologico.

8) Colocaçao dreno.

9) Encerramento por planos, encerramento cutaneo com agrafos.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Luxação de Espaçador


Os espaçadores são utilizados com o intuito  de substituir provisoriamente os componentes protésicos infectados, servindo assim de ajuda para o seu tratamento.
Secundariamente, possuem diversas vantagens relacionadas com a qualidade de vida do paciente durante o tempo de cura da infecção, simplificando a cirurgia de revisão, tanto para a colocação da prótese definitiva como    para a própria  reabilitação do paciente.
Os espaçadores são conhecidos pelos seguintes factos:
    • Libertação eficaz do antibiótico (gentamicina ou tobramicina) “in loco”.
    • O núcleo metálico da prótese garante resistência ao stress mecânico fisiológico.
    • A presença do Espaçador  previne movimentos (levantamento) do extremo proximal do fémur com os consequentes desvios do eixo do membro inferior causados pela retração dos músculos periarticulares da anca, facilitando, deste modo, a posterior revisão e cirurgia de reimplante.
    •  A reabilitação do paciente é antecipada devido à correta movimentação e à possibilidade de caminhar.
    No entanto, por vezes, ocorrem situações como a descrita na imagem, tal como as próteses, também os espaçadores por vezes luxam. Assim, a correcta intervenção será uma ida ao bloco operatório para redução da luxação por via cruenta ou incruenta.

    Nota: No utente da foto em questão, houve necessidade de realizar estabilização do grande trocânter com cabo Dall Miles 

    segunda-feira, 23 de junho de 2014

    Ventilação Não Invasiva

    A ventilação não invasiva (VNI) refere-se à aplicação de um suporte ventilatório sem recurso a métodos invasivos da via aérea (entubação orotraqueal – EOT – e traqueostomia). 

    Em crescente uso, tem um papel cada vez mais importante, quer em patologia aguda (unidades de cuidados intensivos), quer na da doença respiratória crónica.

    Os objectivos da VNI são a diminuição do trabalho respiratório, o repouso dos músculos respiratórios, a melhoria das trocas gasosas e, nos doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), a diminuição a auto-Peep (positive expiratory end pressure). 

    Tem como principais vantagens evitar a  EOT, com a consequente diminuição dos riscos associados, nomeadamente infecções nosocomiais e lesão traqueal, evitando o trabalho dinâmico imposto pelo tubo endotraqueal; não sendo necessária sedação, permite ao doente falar, manter tosse eficaz e alimentação oral

    É fácil de instituir e de retirar e pode ser efectuada fora de uma unidade de cuidados intensivos (UCI). 

    Acarreta, por isso, uma diminuição do tempo de internamento hospitalar, da mortalidade e uma diminuição dos custos.



    domingo, 22 de junho de 2014

    TRATAMENTO DE LESÕES DESPORTIVAS COM RECURSO A CÉLULAS ESTAMINAIS CRIOPRESERVADAS



    Um estudo desenvolvido pela American Academy of Orthopaedic Surgeons concluiu que uma única injecção de células estaminais após uma cirurgia no menisco, pode ajudar a aliviar a dor e a acelerar a regeneração desta cartilagem.

    A investigação envolveu 55 pacientes com idades compreendidas entre os 18 e 60 anos submetidos a uma intervenção cirúrgica de remoção total ou parcial de um menisco rasgado.

    Os pacientes foram divididos em três grupos: o grupo A recebeu um dose de 50 milhões de células estaminais mesenquimais após uma semana da operação; o grupo B recebeu uma dose de 100 milhões; e o Grupo de Controle recebeu apenas hialuronato de sódio. Os resultados finais demonstraram que o grupo A e B obteve um aumento significativo do volume do menisco durante o primeiro ano mas, em oposição, nenhum dos pacientes do grupo de controle chegou sequer ao limiar de 15% no aumento do volume. Os pacientes do grupo A e B que sofriam com osteoartrite também sentiram uma redução na dor, ao contrário do grupo de controle.

    “A eficácia da aplicação de células estaminais no tratamento das contusões desportivas mais comuns, como a lesão no menisco, vem sendo comprovada com sucesso ao longo dos anos. Estas células estaminais adultas podem ser retiradas da medula óssea, do sangue periférico ou da gordura do próprio paciente mas o processo de colheita é muito invasivo, doloroso e possui um elevado risco de infeção para o dador. Como tal, a criopreservação das células estaminais provenientes do tecido do cordão umbilical dos filhos - um processo completamente não invasivo, indolor e sem qualquer risco para a mãe e para o recém-nascido - começa a ser cada vez mais pensado pelos pais, não só pela prevenção da saúde das suas crianças mas também da família, uma vez que as células estaminais mesenquimais indiferenciadas do bebê são 100% compatíveis com familiares diretos”, explica Héder Cruz, diretor da ECBio, empresa que desenvolveu o método de isolamento de células estaminais do tecido do cordão umbilical utilizado pela Cytothera.

    A lesão do menisco é uma das lesões desportivas mais comuns, especialmente no futebol, com uma taxa de insucesso de operações que pode chegar até aos 45%, o que implica que, mais tarde, os pacientes voltem a sofrer intervenções cirúrgicas. Mesmo nos casos de sucesso, após várias intervenções cirúrgicas, a capacidade do atleta na prática desportiva pode ainda ficar fortemente comprometida.

    A aplicação da terapêutica com recurso a células estaminais poderá ser uma opção viável para acelerar a recuperação e evitar paragens prolongadas dos atletas ou, até mesmo, o fim da sua carreira.

    Fonte: Ciência Hoje.

    domingo, 8 de junho de 2014

    Evidencia científica - Será benéfica ou não a utilização de gelo em lesão aguda

    Foi já em 1978 que o médico Gabe Mirkinn estabeleceu o termo RICE (Rest, Ice, Compression & Elevation) que rapidamente se tornou como um tratamento gold standard entre o profissionais de saúde como intervenção após lesão. No entanto, nos dias de hoje, o mesmo Gabe Mirkin já não partilha da mesma opinião, apontando para a falta de evidência na crioterapia.
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    Nichan “Nick” Zourikian, um fisioterapeuta do Hospital Universitário de Sainte-Justine (Quebec) tem feito várias publicações sobre este tema, das quais o próprio resumo como:

    "There clearly exists a dogmatic polarization on the use of ice in our physiotherapist/athletic therapist communities! Old habits die hard. Many colleagues (even in our hemophilia community) still insist on using ice…despite the current scientific evidence available"

    "Existe claramente uma polarização dogmática no uso de gelo na comunidade fisioterapeutica/atlética! Velhos hábitos custam a ser quebrados. Muitos colegas ainda insistem em usar gelo... apesar da evidência científica disponível atualmente"


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    Em 2013 os investigadores da NATA apresentam as suas conclusões sobre a intervenção na entorse da tibiotársica, após anos de discussão crítica. A evidência reunida por estes vai desde o nível de evidência "A" ao "C", sendo que posição geral foi de um nível de evidência C (Kaminski et al., 2013). O artigo afirma "Existe forte evidencia clínica que a administração crioterapia é limitada". A evidencia mostrou que as intervenções com melhores resultados seriam; reabilitação funcional, propriocepção, equilíbrio e mobilização.

    Qual o efeito do gelo na lesão?

    O gelo tem sido usado como tratamento padrão para lesões e recuperação da dor muscular uma vez que ajuda a aliviar a dor do tecido lesionado. A prática do RICE tem sido usada há décadas, no entanto parece que o Ice e o Rest podem atrasar o processo de recuperação, em vez de o acelerarem. Num estudo recente, os atletas exercitaram numa intensidade que provocasse dano muscular severo, de forma a que causasse dor muscular prolongada. Apesar do gelo atrasar a tumefacção, não acelerou o processo de recuperação muscular (The American Journal of Sports Medicine, June 2013). Um estudo de revisão de 22 artigos científicos encontrou que não existem quase nenhuma evidência que o gelo e a compressão acelerassem o processo de recuperação quando comparado com apenas compressão, apesar de o gelo adicionado ao exercício poderá marginalmente ajudar a recuperação de entorses no tornozelo (The American Journal of Sports Medicine, January, 2004;32(1):251-261).


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    A recuperação necessita da inflamação
    Quando a lesão tecidular através de trauma ou de desenvolvimento de dor muscular por exercício intensivo, a recuperação ocorre através de um processo imunitário, que utiliza os mesmo mecanismos biológicos que usam para matar germes, chamado de inflamação. Quando os germes entram no corpo, o sistema imunitário envia células e proteínas para a área infectada para destruir estes germes. Quando os músculos e outros tecidos são danificados, o sistema imunitário envia as mesmas células inflamatórias para o tecido lesionado para promover a recuperação. A resposta tanto à inflamação como à lesão tecidular é a mesma (Journal of American Academy of Orthopedic Surgeons, Vol 7, No 5, 1999).

    O gelo impede a entrada das células necessárias para a recuperação no tecido lesionado
    Aplicar gelo no tecido lesionado provoca uma constrição no vasos sanguíneos circundantes e quebra com o aporte sanguíneo que leva as células necessárias para a recuperação da inflamação (Knee Surg Sports Traumatol Arthrosc, published online Feb 23, 2014). Estes vasos sanguíneos parecem não reabrir por algumas horas após a aplicação do gelo. Esta diminuição do aporte sanguíneo pode causar morte tecidular por falta de aporte sanguíneo e pode, até mesmo, causar lesões nervosas permanentes.


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    Tudo o que reduz a inflamação também atrasa a recuperação
    Qualquer tratamento que reduza a inflamação, também irá atrasar a reposta imunitária e, por conseguinte, a recuperação muscular. Assim, a recuperação poderá ser atrasada por:

    • medicação cortiscosteroide,
    • anti-inflamatórios não-esteroides, por exemplo, ibuprofeno (Pharmaceuticals, 2010;3(5)),
    • supressores imunitários, muitas vezes usados para tratar a artrite, cancro e psoríase,
    • aplicação de gelo,
    • qualquer coisa que diminuia a resposta inflamatória.

    O gelo também diminui a força, velocidade, resistência e coordenação
    O gelo é muitas vezes usado como tratamento a curto prazo para ajudar o atleta a retomar o jogo. Este arrefecimento pode ajudar a diminuir a dor, no entanto interfere com a força, velocidade, resistência e coordenação do atleta (Sports Med, Nov 28, 2011). Nesta revisão, foram incluidos 35 estudos sobre os efeitos da aplicação do gelo, em que a maioria efectuava uma aplicação de 20 minutos e reportaram que imediatamente à aplicação, ocorria uma diminuição da força, velocidade, potência e agilidade durante a corrida. Os autores recomendam que quando se utilizar o gelo para limitar a tumefacção, deve ser aplicado apenas 5 minutos, seguidos de uma aquecimento prévio ao retorno ao jogo.


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    Gabe Mirkin recomenda que as pessoas que estejam lesadas parem imediatamente de fazer exercício. Se a dor é severa, se estão incapazes de se mover ou se estão desorientados ou que tenham mesmo perdas de consciência, devem ser vistos de emergência por um médico. Se possível, deve-se elevar o membro lesado para utilizar a gravidade para ajudar a minimizar a tumefacção. Se a lesão for muscular, a aplicação de uma banda de compressão poderá ajudar. Uma vez que aplicar gelo numa lesão reduz a dor, é aceitável utiliza-lo na região lesada por curtos períodos de tem imediatamente após a lesão. Poderá ser aplicado o gelo até um máximo de 10 minutos, retira-lo por 20 minutos e repetir a aplicação de 10 minutos, uma a duas vezes. Não há motivo para aplicar gelo mais de 6 horas após a lesão.