sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Redução e Osteossintese bimaleolar

Artroscopia Anca - Reparação Labrum via artroscopica

Libertação Tunel Carpico

Osteossíntese do úmero

Redução e Osteossíntese com Placa e Parafusos Radio

Encavilhamento Anterógado Femur

Traumatismo Craneo Encefalico (TCE)


O traumatismo crânio encefálico constitui um grande problema para a sociedade por ser considerado uma das maiores causas de morte nas crianças e adultos jovens. O papel do Enfermeiro na vigilância torna-se portanto indispensável ao nível da prevenção.
O TCE é conhecido por qualquer agressão que acarrete uma ruptura anatómica do couro cabeludo, crânio, meninges e encéfalo. Trata-se de uma lesão com origem numa força externa, podendo ser acidental ou por um ato de violência, necessitando de uma atenção emergente no intuito de evitar compromissos severos.
Pacientes que após um trauma, queda, mesmo sendo da sua própria altura têm que realizar despiste depresença de lesão encefálica. 
Os principais sintomas aos quais devemos estar atentos são:
 - vómitos; 
- rinorreia; 
- otorreia; 
- convulsões; 
- dor; 
- hematoma; 
- delírio; 
- cefaleia; 
- desorientação; 
- disartria; 
- afasia; 
- hemiplegia; 
- hemiparesia; 
- amnésia.

Podemos dividir os traumatismos em dois tipos:
Traumatismo fechado- quando não existe penetração nas estruturas anatómicas.
Traumatismo aberto- quando existe uma penetração de objetos ou estruturas anatómicas ficando as mesmas expostas.

Ainda podemos classificar as lesões de acordo com o comprometimento das estruturas:
Lesão do couro cabeludo
lesão do arcabouço ósseo
lesão meníngea
lesão cerebral




Por vezes, existem rupturas de vasos sanguínemos, provocando assim hematomas. Estes podem ser classificados da seguinte forma:


Hematoma extradural: localização entre a meninge duramater e o arcabouço ósseo.
Hematoma subdural: localização no espaço subdural, caracterizado por um sangramento venoso de fluxo reduzido.
Hematoma intracerebral: Possui um grau de magnitude bastante elevado, pois além de comprometer o suprimento encefálico devido ao seu maior extravasamento sanguíneo, existe a possibilidade de compressão de estruturas encefálicas, aumentando dessa maneira a PIC (Pressão Intra-Craniana).

O diagnóstico é feito com base em Radiografias, Tomografia Computadorizada, EEG (Eletroencefalograma) e Angiografia Cerebral (como método de rastreamento de aneurismas).

Como tratamentos possíveis, temos intervenções cirúrgicas tais como uma craniectomia descompressiva (que tem por objectivo retirar algo que está a comprimir a massa encefálica) ou a drenagem de Hematomas. 

Outro método de tratamento é o clinico.

Enquanto enfermeiros prestadores de cuidados, devemos portanto estar atentos ao aparecimento de crises de vómitos, perturbações visuais, alterações no ritmo cardíaco, respiratório e da tensão arterial. 

Este último item tem uma importância extrema, pois uma elevação da pressão arterial pode constituir um factor indicativo de aumento da PIC já citada anteriormente. Como medida correctiva, muitas das vezes a colocação do paciente em decúbito elevado de 30º, juntamente com administração de diuréticos e corticosteróides é a escolha de eleição.

Enquanto prestadores, devemos controlar a PIC, seguindo os parâmetros da escala de glasgow que possuirmos:

TCE Leve
Entre 13 e 15
        TCE Moderado
Entre 09 e 12
  TCE Grave
Menor ou igual a 08

Em suma, como abordagens principais temos:
·  Atendimento correto do paciente no local, respeitando todas as regras de primeiros socorros.
· Atendimento na sala de emergência com a finalidade de realização de uma abordagem diagnostica e terapêutica, avaliando função ventilatória ou estabilização hemodinâmica do paciente, realizando reanimação se necessária.
·  Tratamento clínico ou cirúrgico adequando medidas de suporte básico como controle respiratório,circulatório, hidroeletrólito, nutricional.

Como principais competências de Enfermagem fora as já citadas temos:
·                    Monitorar gasimetria arterial
·                    Manter a pressão arterial normotensa
·                    Manter controle térmico
·                    Evitar uso de narcóticos
·                    Avaliar estado neurológico

Processo de Enfermagem

Colheita de dados
Colher informações sobre como e quando ocorreu a lesão, o que provocou a lesão, se ingeriu bebidas alcoólicas.

Diagnóstico
Padrão respiratório ineficaz, déficit no volume de líquidos, risco para infecção, alterações sensoriais, entre outros...
I
ntervenções de Enfermagem
Monitorar sinais vitais;
Avaliar função motora;
Monitorizar o equilíbrio hidroeletrolitico;
Estabelecer e manter vias aéreas permeáveis;
Controlar ventilação mecânica;
Entre outras..

Toracocentese

CONCEITO

Descrita pela primeira vez em 1852, por Bowditch, como um procedimento invasivo que permite retirar líquido ou ar acumulado entre a pleura visceral e pleura parietal  (espaço pleural). 
Trata-se de um procedimento seguro, sendo realizado por profissionais competentes, de grande valor diagnóstico e terapêutico.

INDICAÇÕES

Normalmente este procedimento serve para obter material de modo a determinar a natureza de um derrame pleural, e ao mesmo tempo permitir a localização exacta de uma possível drenagem
toracocentese com finalidade diagnóstica é indicada para confirmar a presença de coleções pleurais e obter amostra de liquido pleural paras avaliação laboratorial. A quantidade de material necessário para análise é de aproximadamente 30 a 50 ml.
Quando realizada com objectivo terapêutico, tem como indicações o esvaziamento da cavidade pleural ou infusão de substâncias nessa cavidade para tratar infecções, realizar exames contrastados e provocar a sínfise pleural.

LOCAL DA PUNÇÃO
O local encontra-se entre o 7º e 9º espaços intercostais, inferiormente ao ângulo inferior da escápula do hemitorax abrangido.

TÉCNICA

Após delimitado o local da punção e o posicionamento correto do utente, a pele é rigorosamente limpa com solução antisséptica e olocado um campo esterilizado. É administrada anestesia local com lidocaína. Posicionar a agulha em direção a borda superior da costela inferior, evitando dessa maneira acidentes com o feixe vasculonervoso. Localizado o espaço pleural é identificado a presença de líquido, deve-se retirar a agulha e introduzir o catéter. Após introduzido o catéter, o mandril deve ser removido e mantido no espaço pleural somente o cateter de plástico. Por fim deve-se conectar uma seringa de 20ml de material para análise. É prudente não remover mais de 1.500ml de liquido por procedimento, pelo aumento da probabilidade de complicações.

Após o procedimento realizar radiografia simples de tórax para controle e documentar as condições pos-toracocentese. 


COLHEITA DE LIQUIDO PLEURA

A seringa utilizada para este procedimento deve ser heparinizada. Para uma seringa de 20ml  utiliza-se um volume de 0,5ml, para evitar coagulação do liquido pleural. A amostra deve ser encaminhada imediatamente ao laboratório. Quando não for possível, sugere-se manter a amostra refrigerada (4 a 8ºC) ate o envio ao laboratório.

COMPLICAÇÕES

A complicação mais freqüente é o pneumotórax. Estudos prospectivos demonstram uma incidência entre 3% a 19% de pneumotórax pós-toracocentese. 
A tosse também aparece como outra complicação, ocorrendo no final da toracocentese, pela distensão subita dos espaços aéreos. A ocorrência desta complicação pode ser reduzida evitando a retirada de mais de 1.500ml de conteúdo intra-pleurático.
Quando drenados grandes volumes  ( acima de 1.500ml), pode ocorrer edema pulmonar unilateral, pela reexpansão pulmonar e desenvolvimento de uma pressão mais negativa.


Fonte: FALCÃO, L.F.R; COSTA, L,H,D; AMARAL, J,L,G. Emergencias fundamentos e práticas. São Paulo: Martinari. 2010 

Enfermeiro que canta


Podem ver aqui a peça na íntegra. Enfermeiro que canta e alivia o sofrimento dos doentes.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Prevenção da Infecção do Local Cirúrgico


A infeção do local cirúrgico é, conjuntamente com a pneumonia, a infeção urinária e a infeção da corrente sanguínea associada a cateter vascular central, uma das infeções nosocomiais mais frequentes e está associada a alta morbilidade, mortalidade e custos. Com base nesta premissa, foi criada a seguinte norma de orientação clínica, com vista à diminuição da taxa da mesma.


Sistema Nacional de Notificação de Eventos Adversos


Uma ótima iniciativa de optimização, a partir da declaração de erros. Uma iniciativa não punitiva, mas sim educativa!

Cirurgia Segura Salva Vidas


O crescente volume anual de cirurgias fez emergir a necessidade de se acautelar a segurança cirúrgica. Constatou-se, pela experiência de outros projetos relacionados com a sobrevivência materna e neonatal, que a implementação de estratégias simples de monitorização de indicadores chave melhorava significativamente os resultados finais de saúde com a consequente redução de desperdício de recursos.
Assim, foi criada a seguinte Norma de Orientação Clínica pela DGS:


Precauções Básicas no Controlo de Infecção


Registo de Alergias e reacçoes adversas


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Norma nº 015/2013 de 03/10//2013 - Consentimento informado


Consentimento informado, esclarecido e livre para atos terapêuticos ou diagnósticos e para a participação em estudos de investigação

Norma nº 031/2013 de 31/12/2013 - Profilaxia antibiótica cirúrgica


Norma em discussão pública da DGS sobre profilaxia antibiótica cirúrgica.

Norma nº 029/2013 de 31/12/2013 - Avaliação pré-anestésica para procedimentos eletivos


Norma da DGS em discussão pública sobre a avaliação pré anestésica para procedimentos eletivos.

Norma nº 026/2012 de 27/12/2012 - Profilaxia do Trombo Embolismo Venoso em Ortopedia


Norma da DGS em discussão pública sobre profilaxia do trombo embolismo venoso em Ortopedia.


Norma nº 014/2013 de 23/09/2013 - Protese Total da Anca


Norma clínica em discussão pública disponível pela DGS sobre Artroplastia Total da Anca. Vale a pena dar uma vista de olhos.


Politraumatizado

Pessoa vítima de queda de poste de alta tensão com cerca de 6 metros de altura. 
Diagnósticos:

 1. # exposta grau II cominutiva do terço distal dos ossos do antebraço esquerdo







 2. # distal do radio direito



















 3. # pilar anterior do acetabulo esquerdo
















 4. # L1 tipo A4 - retropulsoao do muro posterior, fractura lamina a dta e apfs transversa a esq

 5. # apfs transversa de L2 a esquerda

Ida ao bloco de urgência com realização das seguintes interveções cirurgicas:

- Estabilizaçao cirurgica de # exposta dos ossos do antebraço esquerdo com fixador externo 


- Estabilizaçao cirurgica de # distal do radio direito com 2 fios Kirshner


 - Colocaçao de traçao cutanea no membro inferior esquerdo (2Kg).

Posteriormente, já em internamento, propostas variadas cirurgias para estabilização.
1ª Cirurgia - Protocolo cirurgico #L1 tipo C 

- Verifica-se lesão complexo ligamentar posterior L1L2 e fractura da lamina de L1 a direita.
- Fusao instrumentada posterior a 4 niveis (D11, D12, L2 e L3) com colocaçao de cross-link e substitutos osseos

2ª e 3ª Cirurgia: 
- Fractura cominutiva intra-articular distal do radio (AO 23-C3) e fractura complexa do 1/3 distal da diafise do radio radio e simples da diafise do cubito (AO 22-C2) a esquerda - status pos osteotaxia do radio com fixador externo
1. Remoçao de Fixador externo

2. Reduçao cruenta e osteossintese com placa anatomica volar , parafusos e colocaçao de enxerto-autologo da EIAS para o radio e reduçao cruenta e osteossintese com placa anatomica dorsal e parafusos para o cubito a esquerda.



 - Fractura intra-articular distal do radio (AO 23-C3) a direita -Status pos fixaçao com 2 fios de Kirschener
 4. Reduçao cruenta e osteossintese com placa anatomica volar e parafusos para o radio a direita.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Instrumentos Cirurgicos

Um otimo video sobre instrumentos cirúrgicos utilizados no bloco operatório e as suas funções. Vale a pena consultar e ouvir com atenção.


Higienização das Mãos

1



A DGS emitiu a circular normativa nº 13/DQS/DSQ datada de 14/06/2010, que vai de acordo com o video acima. Pode consultar a mesma circular no link em baixo:
i 017601 by Eduardo Bernardino
No Brasil, também foi elaborado um vídeo explicativo sobre este assunto que vale a pena dar uma vista de olhos. A organização responsável pelo mesmo foi a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária). Deixo então o mesmo também para consulta:

domingo, 26 de janeiro de 2014

Reconstrução óssea com células-tronco de gordura



Um grupo de cientistas belgas desenvolveu uma inovadora técnica para reconstruir partes do osso humano danificado a partir de células-tronco extraídas da gordura corporal do paciente, segundo divulgou nesta quinta-feira a imprensa do país. 
De acordo com os criadores do projecto científico da Universidade Católica de Louvain (norte da Bélgica), o método, até agora nunca utilizado, poderia revolucionar o tratamento das fracturas ósseas e de doenças como tumores ósseos.
Esta técnica baseia-se no cultivo de células-tronco extraídas da gordura corporal do paciente. 
Com elas, é criada uma espécie de pasta moldável e apta para ser reimplantada nas partes do osso danificadas.
Esta descoberta "vem da vontade de prpcurar soluções, principalmente para pacientes jovens com tumor ósseo", explicou o coordenador do projeto, Denis Dufrane, ao jornal "Le Soir".
Na maioria das tentativas de regenerar o osso humano foram empregues células-tronco da espinal medula, "com resultados decepcionantes", afirmou o especialista.
"Descobrimos que a gordura continha 500 vezes mais células-tronco que a medula, e além disso, elas podiam se transformar em osso e resistir perfeitamente à privação de oxigénio e de vasos sanguíneos", explicou Dufrane.
Os cientistas estão entusiasmados após testar o método em 11 pacientes que padeciam de uma degeneração dos discos vertebrais e doenças que impediam a regeneração óssea espontânea, entre elas tumores ósseos ou disfunções metabólicas como a síndrome de Blackfan-Diamond.
Em todos os casos, a implantação do "osso artificial" permitiu a regeneração das partes danificadas sem que se observassem fracturas posteriores.
Anteriormente, estes pacientes sofriam fracturas constantemente, múltiplas cirurgias e longos períodos hospitalizados, ressaltaram os especialistas.

Sistema de Infusão intra-óssea



Documentação disponível em:
http://www.vidacare.com/EZ-IO/Index.aspx

Página do facebook disponível em:
https://www.facebook.com/EZIOVascularAccess

Febre no Pós-Operatório

Escala coma Glasgow passo por passo

Prevenção de Quedas

Escala da Mallampati

L.E.M.O.N. - prever a dificuldade de entubação

Guia para compreender a Escala coma Glasgow

sábado, 25 de janeiro de 2014

Anestesia Local - Conceitos


Ausência de sensibilidade dolorosa numa área específica.
Indicações: Pequena cirurgia. Quando a intervenção se limita a uma área muito reduzida.
Aplicação: Tópica; Infiltração dos tecidos superficiais.
Fármacos: Lidocaína, Bupivacaína

Anestesia Regional - Conceitos



Definição: Perda de sensibilidade
Vantagens: Evita os risco da anestesia geral essencialmente em idosos com patologia respiratória e em indivíduos de estômago cheio.

RaquiAnestesia:
- Bloqueio das raízes nervosas raquidianas mergulhadas no líquor, injectando-se aí o fármaco.
- Duração: 1:30’ a 3h
- Complicações: náuseas vómitos, cefaleias e hipotensão
- Contra-indicações: doença cardíaca, hemorragia, choque e infecção

Epidural:
- Punção lombar entre L3 e L5, sem infiltrar a dura mater
- Indicações: Cirurgia obstétrica, ortopedia, ginecologia e urologia.
- Complicações: Hipotensão, bradicardia, lesão da raiz nervosa, lesão da dura mater.
- Contra-indicações: Doença neurológica, hipotensão e alterações da coagulação.

Plexo Braquial:
- Para cirurgias do membro superior.
- Duração: Cerca de 1h 30’
- Via de abordagem: Supra-clavicular e axilar
- Complicações: Pneumotorax e ruptura da subclávia

Endovenosa:
- Para cirurgias do antebraço, mão, perna e pé.
- Duração: Não deve ultrapassar 1h 30’ de garrote
- Complicações: Alterações cardíacas decorrentes da entrada em circulação do anestésico e mais tardiamente compromisso neurovascular

Anestesia Geral - Fármacos Mais utilizados



- Estado de perda de consciência, com ausência de sensações dolorosas, induzida por fármacos.
- Provoca ausência de reflexos e o doente não responde a estímulos, mas recupera facilmente após a supressão dos fármacos que a induziram.

Anestesia Geral Inalatória:
Os fármacos são administrados através de um circuito por onde o doente inspira, associado a um fluxo de O2 programado no ventilador.
Mais usados – N2O, Sevoflurano e Desflurano.

Anestesia Geral Endovenosa:
Midazolam; Fentanil / Remifentanil; Propofol; Rocurónio /Atracúrio


Colocação Fixador Externo

Reparação dos musculos rotadores, via tradicional aberta

Reparação dos musculos rotadores, via artroscópica

Artroplastia total do Ombro

Procedimentos Básicos Artroscopia Ombro

Reparação Labrum do ombro via artroscopica

Reconstrução do ligamento cruzado anterior com utilização do tendão patelar

Discectomia lombar e descompressão

Vertebroplastia

Gase Gorda


Tudo sobre este produto disponível em:
http://www.hartmann.com.au/115906.php

Inadine


Tudo sobre este material de penso disponivel em:
http://www.systagenix.com/our-products/lets-protect/inadine-33

Aquacel


Tudo sobre os produtos da Convatec disponível em:
http://www.convatec.com/products.aspx

Tielle - Penso de Espuma


Tudo sobre este produto disponível em:

Mepilex - penso de espuma


Bibliografia disponível em:

http://www.molnlycke.com/pt/Wound-Care-Products/Product-selector---Wound-division/Tabs/Products/Mepilex/

Funções do Enfermeiro de Apoio à Anestesia


Responsabilidades:

  • Manter uma observação e vigilância intensiva;
  • Ter capacidade para despistar sinais e sintomas de complicações que possam surgir;
  • Estar apto a actuar em situações de urgência e emergência; 


Funções:

...na véspera da cirurgia:

  • Consulta o plano operatório;
  • Realiza visita pré operatória.
...no dia da cirurgia:
  • Verifica o plano operatório;
  • Prepara o material necessário para o acto anestésico;
  • Valida a operacionalidade da sala operatória;
  • Acolhe o doente no bloco operatório;
  • Valida com o enfermeiro do internamento a preparação pré-operatória do doente;
  • Transfere o doente para a marquesa operatória;
  • Acompanha o doente para a sala de indução / operatória;
  • Instala o doente na sala de indução / operatória;
  • Colabora na indução anestésica do doente;
  • Colabora no posicionamento do doente;
  • Promove a manutenção da temperatura corporal do doente;
  • Mantém a observação e vigilância intensiva do doente;
  • Previne e minimiza riscos potenciais de incidentes ou de acidentes;
  • Actua em conformidade nas situações de emergência;
  • Colabora no despertar do doente;
  • Transfere o doente para a Unidade de Cuidados Pos Anestésicos.
... após a cirurgia:
  • Realiza a traçabilidade da intervenção;
  • Cumpre o protocolo de higienização da sala de operações e equipamentos;
  • Supervisiona e repõe a sala de operações;
  • Prepara a sala para o próximo doente;
Objectivos da actuação do Enfermeiro de Apoio à anestesia:

  • Colabora na reversão da anestesia e extubação do doente, ou na manutenção da mesma, caso seja necessário manter o doente sedado e com suporte ventilatório no pós-operatório imediato;
  • Assegurar a permeabilidade das vias aéreas;
  • Monitorizar e prevenir a existência de dor;
  • Promover o conforto geral;
Actuação do Enfermeiro de Apoio à anestesia:
  • Preparação de fármacos, se necessário, para a reversão da anestesia e operacionalidade do equipamento de aspiração;
  • Manutenção da estabilidade hemodinâmica;
  • Prevenção e controlo de reacções decorrentes do efeito dos agentes anestésicos (depressão respiratória);
  • Promover o conforto geral;
  • Manutenção da permeabilidade perfusional;
  • Comunicação com os enfermeiros da URPA, para transmitir informações relevantes acerca do estado clínico do doente, de modo a permitir a sua transferência em segurança;
  • Ultimação dos registos das intervenções de enfermagem no intra-operatório;
  • Transferência rápida e segura do doente para a URPA, estabelecendo prioridades em função do estado hemodinâmico do doente